Através das matérias e outros trabalhos de comunicação do RioOnWatch, a Comunidades Catalisadoras visa “apresentar uma imagem mais precisa das favelas, suas contribuições para a cidade, e o potencial do desenvolvimento comunitário pautado pelas favelas no Rio e em todo o mundo”. Portanto, nós trabalhamos cuidadosamente para garantir que tudo o que publicamos sirva às comunidades destacadas e seus moradores, e sirva para aprofundar o debate público acerca das favelas. Nós…

  • Buscamos constantemente o ‘dano zero’, o que implica em seguir a liderança dos mobilizadores comunitários sobre o que e como fazemos coberturas. Nós reconhecemos que a situação com a qual trabalhamos é muito mais complexa do que podemos imaginar, e que devemos fazer tudo ao nosso alcance para garantir que não façamos mal às vidas de quem buscamos ajudar.
  • Priorizamos histórias, eventos e iniciativas que moradores de favelas solicitaram cobertura. Priorizamos perspectivas que são historicamente excluídas ou marginalizadas pela mídia, e priorizamos histórias que preenchem vazios na cobertura de outras publicações.
  • Comunicamos ativamente os objetivos do RioOnWatch para os nossos contatos e encorajamos sugestões, colaboração e avaliação crítica.
  • Perguntamos explicitamente aos entrevistados—antes e depois das entrevistas —se há partes que eles não querem que sejam publicadas, e respeitamos sua decisão.
  • Pedimos a permissão de mobilizadores comunitários antes de cobrir seus eventos.
  • Enviamos a matéria para indivíduos ou organizações comunitárias destacadas na  mesma para confirmação antes da publicação, em situações delicadas ou por solicitação.
  • Fazemos edições procedentes ou em casos críticos removemos uma matéria mesmo depois da publicação se for solicitado por um membro de uma comunidade ou organização destacada.

Nós oferecemos suporte e contatos para jornalistas internacionais cujo trabalho acreditamos que também vai beneficiar os contatos em questão e geralmente servem para ampliar o debate público acerca das favelas. Nós esperamos que estes jornalistas também respeitem os desejos destes contatos sobre o que publicar, tomem medidas para garantir que seu trabalho não cause danos, e reflitam cuidadosamente sobre os possíveis impactos de seu trabalho no entendimento do público sobre as favelas no contexto das dinâmicas de poder entre repórteres e pessoas de comunidades marginalizadas. Ao reportar a violência ou ameaças que afetam nossos contatos, os jornalistas com os quais trabalhamos devem pedir a confirmação dos contatos sobre o conteúdo de sua reportagem antes da publicação.

Sendo assim, antes de passar os contatos, nós pedimos que os jornalistas concordem em oferecer aos entrevistados uma oportunidade de revisar o conteúdo final antes da publicação quando o tópico diz respeito a violência ou segurança. Nós não vamos trabalhar com jornalistas ou pesquisadores cujo trabalho contém sérias imprecisões, linguagem estigmatizante, ou imagens e conteúdo que coloquem a vida ou trabalho de nossos contatos em risco.

Contactem-nos em imprensa@comcat.org para maiores informações.