Todos nós sabemos, mas não custa nada lembrar, que a qualidade de vida de uma população é igual à soma da qualidade intelecto-moral de todos os seus membros. Visto desta forma podemos concluir que os desafios que enfrentamos no nosso cotidiano, não somente no Rio de Janeiro, é fruto da deficiente atenção que temos oferecido à construção de pessoas interessadas em desenvolver-se moralmente. Damos maior atenção ao desenvolvimento intelectual. Precisamos ganhar mais. . .
Para atender aos apelos da indústria do prazer, sacrificamos as leis naturais e os princípios de comportamento saudável, ou seja, não damos importância à ética do caráter. Nossos profissionais e as lideranças, que deveriam dar exemplos de bons hábitos, desempenham suas funções visando apenas os seus direitos, esquecem-se dos seus deveres, influenciando desta forma na construção de uma juventude desorientada, carente e confusa, que naturalmente vai procurar as soluções para suas necessidade de maneira equivocada, desarmonizando a família, a comunidade, a cidade, o pais e até a humanidade.
A meu ver reeducar a sociedade fica muito difícil. Temos tendência a cultuar carinhosamente os nossos hábitos, mesmo que saibamos que alguns deles não são muito saudáveis. Irmano-me com aqueles que sugerem uma reforma na educação da ética do caráter, a partir da vida intra uterina, apostando que nas próximas gerações possamos ter cidadãos que curtam viver em harmonia com o universo.
Eu acho que todo mundo sabe disso, mas não custa nada lembrar. . .
Sérgio Vidal
Seja o primeiro a comentar