Agentes Comunitários de Saúde se Unem ao Coletivo ‘A Rocinha Resiste’ em Ação de Solidariedade [IMAGENS]

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Esta é a nossa mais recente matéria sobre o novo coronavírus e seus impactos sobre as favelas. Fotorreportagem por Alexandre Cerqueira.

A rede mobilizadora A Rocinha Resiste atua desde 2018 realizando encontros com a proposta de “num diálogo aberto com outras favelas, debater ideias, criar conceitos e concretizar ações para a transformação da realidade desse território, levando em consideração seus problemas históricos e emergentes”. A Rocinha Resiste atua também como uma rede de apoio em situações emergenciais, como no cenário de intervenção federal e militar na segurança pública em favelas, em 2018 e no caso das enchentes, em 2019. Em 2020, mais precisamente desde março e se estendendo até hoje, o foco se voltou para a prevenção e combate ao coronavírus na favela.

Na ação de distribuição emergencial dos dias 1 e 5 de junho, A Rocinha Resiste entregou 350 cestas básicas com kits de higiene e 5000 máscaras em diversas localidades da parte alta da Rocinha, contando com o apoio de 300 voluntários nas entregas nas casas das famílias. As casas foram mapeadas por agentes comunitárias de saúde da Clínica Municipal de Sáude Dr. Albert Seibin e pelo Centro de Referência de Assistência Social Rinaldo de Lamare, ambos na Rocinha. A parceria com as agentes comunitárias de saúde foi central para viabilizar as idas e vindas pelas localidades da favela: Rua 1, Roupa Suja, 99, Macega, Laboriaux, Vila Vermelha, Vila Cruzada e Cesário. As agentes guiaram os voluntários pelos becos em direção aos moradores atendidos.

Os registros multimídia, desta fotorreportagem, foram feitos na ação do dia 2 de junho e focaram no valioso suporte das agentes comunitárias de saúde, que trabalharam voluntariamente em um ato de solidariedade, trazendo para o grupo seus conhecimentos de cuidado e de localizações de moradores mais vulneráveis e lugares menos acessíveis.

Preparação para Ação do Dia

A agente comunitária de saúde Cláudia da Silva aguarda a chegada dos voluntários para ida a campo.
Voluntários e as agentes comunitárias de saúde trabalham juntos. 

Mapa Mental dos Becos

O nome de cada pessoa que estava na lista, para receber a doação, era o suficiente para as agentes comunitárias de saúde guiarem o grupo através de um mapa mental de becos e vielas, que só pode ser criado pelo tempo, experiência e dedicação que cada agente de saúde tem pelas famílias que atende.

A agente de saúde Cláudia da Silva orienta os voluntários do A Rocinha Resiste para as entregas.
Agente de Saúde perto da encosta no final da Rua 1.

A Entrega das Cestas Básicas

A meta estabelecida pela A Rocinha Resiste, foi de possibilitar apoio para 350 famílias atendendo cinco integrantes por família, considerando um kit higiene, uma cesta básica e seis garrafas de água mineral a serem distribuídos a partir de abril pelo valor médio de R$144,00 por família.  Até junho já foram realizadas três distribuições.

Moradora recebe a sua cesta básica na Macega.

O coletivo A Rocinha Resiste planeja fazer mais uma ação ainda no final deste mês de julho, porém está tendo mais dificuldade em arrecadar devido ao tempo prolongado da pandemia. Para colaborar com a próxima ação do A Rocinha Resiste entre em contato pela página do A Rocinha Resiste no Facebook aqui!

Vídeos da Ação Integrada:

1- Momento de preparação e organização de mais uma entrega na localidade 99:

2- Agentes comunitárias de saúde sobem os becos da Rocinha para entrega das cestas básicas, kits de higiene e máscaras:

3- A agente de saúde Cláudia da Silva localiza moradores na Vila Cruzada para entrega do dia:


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