Eleições 2024: Eduardo Paes Reeleito e Contará com Maioria Governista na Câmara, Cinco Crias de Favela Eleitos à Câmara dos Vereadores

Vereadores crias de favela eleitos nas eleições 2024 para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Vereadores crias de favela eleitos nas eleições 2024 para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

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Esta matéria faz parte de uma série sobre as eleições de 2024, com enfoque nas perspectivas das favelas do Grande Rio.

Neste domingo, 6 de outubro, foi reeleito Eduardo Paes do Partido Social Democrático (PSD) como prefeito do Rio de Janeiro para seu quarto mandato a frente da cidade, desta vez, com Eduardo Cavaliere, do mesmo partido, como vice. Eles conquistaram 60,26% dos votos, liderando uma coligação composta por vários 12 partidos. Paes já havia sido eleito prefeito do Rio em outras três eleições: 2008, 2012 e 2020. Assim que começar o quarto mandato, Paes se tornará o prefeito com mais tempo na função—ultrapassando Cesar Maia, de quem foi afilhado político. 

Paes terá como desafios reduzir a fila de espera por procedimentos médicos. Em junho de 2024, o número mais recente indicava 335.410 pessoas aguardando por um serviço como cardiologia ou neurologia. Na educação, há ao menos 12.000 crianças sem vaga em creches. A promessa de Paes é de zerar esse número em seu quarto mandato. Outra promessa de Paes em seu plano de governo é de transformar o Rio na “1ª capital do país em matrículas com ensino em tempo integral, atingindo mais de 70% de cobertura em toda a cidade”.

Segundo dados do Censo de População em Situação de Rua do Rio de Janeiro 2022, realizado entre 21 e 25 de novembro de 2022, a capital fluminense tem 7.865 pessoas em situação de rua. Desse total, 83% disseram que consumiram ao menos um tipo de droga na semana do levantamento. A realidade é ainda mais dura em relação ao número de pessoas que passam fome. De acordo com dados do 1º Inquérito de Insegurança Alimentar do Município do Rio de Janeiro, divulgado em maio deste ano, a insegurança alimentar grave é realidade em 7,9% dos lares cariocas. Em números absolutos, são 488.709 pessoas, incluindo adultos e crianças, que passam fome.

Sobre as favelas e comunidades, Paes promete ampliar a cobertura dos programas Morar Carioca e Bairro Maravilha em toda a cidade, aém de promover “melhorias habitacionais em 20.000 moradias de famílias identificadas em situação de vulnerabilidade social pelo programa Casa Carioca e criar o programa HUB Favela Empreendedora, de apoio e suporte aos empreendedores das favelas e comunidades da cidade”.

Mudanças Ainda Não Garantem Representatividade das Favelas na Câmara

Neste mesmo dia, 51 novos membros da Câmara Municipal e seus suplentes foram eleitos. Em linhas gerais, houve mudanças significativas na composição das principais forças políticas que compunham as últimas legislaturas. No entanto, o quadro da falta de representação feminina, negra, de favelas e periferias continua. Apesar da renovação de parte dos eleitos, muitos vereadores têm uma trajetória consolidada na política carioca. Os eleitores tiveram nove opções de candidatos à prefeitura e 1028 vereadores para votar. Desse total, escolheram 51 vereadores, 32 deles vindos de partidos de centro-esquerda e cinco crias de favela: Tainá de Paula (PT), da Favela do Loteamento, na Praça Seca; Joyce Trindade (PSD), do Morro do São Bento, em Padre Miguel; Salvino Oliveira (PSD), da Cidade de Deus; Mônica Benício (PSOL), do Conjunto Esperança, no Complexo da Maré; e Rafael Satiê (PL), do Morro do Encontro, no Complexo do Lins. Portanto, crias de favela compõe 9,8% da Câmara eleita em 2024. Permanece uma falta de representatividade das favelas no legislativo carioca se se leva em consideração que mais de 22% da população mora em favelas.

As eleições 2024 trouxeram uma renovação de 45% dos vereadores da Câmara: dos 51 parlamentares eleitos para 2025, 23 estarão em seu primeiro mandato e 28 estão reeleitos.

Novos vereadores no Rio de Janeiro. Da esquerda para a direita, na 1ª fileira: Leniel Borel, Joyce Trindade, Rick Azevedo, Helena Vieira, Diego Vaz, Salvino Oliveira, Felipe Boró e Poubel; na 2ª fileira: Talita Galhardo, Jorge Canella, Flávio Valle, Tatiana Roque, Marcos Dias, Paulo Messina, Fabio Silva e Felipe Pires; na 3ª fileira, Fernando Armelau, Rodrigo Vizeu, Maíra do MST, Rafael Satiê, Gigi Castilho, Leonel de Esquerda e Diego Faro — Foto: Reprodução/TV Globo
Novos vereadores no Rio de Janeiro. Da esquerda para a direita, na 1ª fileira: Leniel Borel, Joyce Trindade, Rick Azevedo, Helena Vieira, Diego Vaz, Salvino Oliveira, Felipe Boró e Poubel; na 2ª fileira: Talita Galhardo, Jorge Canella, Flávio Valle, Tatiana Roque, Marcos Dias, Paulo Messina, Fabio Silva e Felipe Pires; na 3ª fileira, Fernando Armelau, Rodrigo Vizeu, Maíra do MST, Rafael Satiê, Gigi Castilho, Leonel de Esquerda e Diego Faro — Foto: Reprodução/TV Globo

É preciso notar que, nesta leva, não foram reeleitos os ativistas históricos Monica Cunha (PSOL), cria do Manguinhos, e fundadora de Movimento Moleque; Edson Santos (PT), nascido no Horto Florestal, um território ancestral; e Veronica Costa do Partido Liberal (PL), a mãe loura, uma das figuras mais emblemáticas do funk carioca dos anos 1990 e 2000, nascida e criada na comunidade Tomás Coelho.

Contudo, Paes deverá ter o apoio de mais da metade da Câmara Municipal, pois sua coligação de partidos elegeu 28 vereadores. Seu próprio partido, o PSD, passa a ser a maior força política na Câmara a partir de 2025, tendo aumentado cinco vezes de tamanho. Sai dos atuais três vereadores, escolhidos no pleito de 2020, para os 16 eleitos em 2024 para a próxima legislatura.

Composição da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro nas Eleições 2024. Fonte: G1/TSE
Composição da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro nas Eleições 2024. Fonte: G1/TSE

Candidatos de Favela e de Movimentos Periféricos na Câmara dos Vereadores

Segue abaixo mini-bios dos eleitos, de favelas ou movimentos periféricos, em ordem de votação:

  • Tainá de Paula (PT), Comunidade do Loteamento, Praça Seca
Tainá de Paula. Foto: Divulgação
Tainá de Paula. Foto: Divulgação

Foi a terceira pessoa mais bem votada à vereança esse ano, com 49.986 votos. Também foi a mulher com mais votos, a pessoa de esquerda mais votada e a pessoa negra mais bem votada.

Cria da comunidade do Loteamento na Praça Seca, na Zona Oeste, é arquiteta e urbanista, defensora dos direitos sociais e urbanos, com foco nas favelas e periferias. Vereadora pelo PT reeleita, Tainá também comandou a Secretaria de Meio Ambiente e Clima do terceiro governo Eduardo Paes. Ela é comprometida com a luta contra as injustiças sociais, dedicando-se à criação de legislações e políticas públicas voltadas especialmente para o povo preto, mulheres, mães, pessoas LGBTQIAPN+ e populações periféricas e de favelas.

Seu trabalho se destaca na construção de uma política que parte das bases, das favelas e comunidades vulneráveis do Rio de Janeiro. Tainá apresentou mais de 100 projetos de lei na Câmara, com destaque para a Lei Pedro Gonzaga, que combate o racismo e a homofobia por parte de seguranças de estabelecimentos comerciais, e a Lei de Combate à Violência Obstétrica, que garante assistência humanizada no SUS. Como secretária de meio ambiente e clima, ela colocou mulheres de favela no centro do debate com o Programa Guardiãs das Matas, além de incluir a juventude nessa pauta com o Programa Jovens Negociadores pelo Clima.

Poucos dias antes das eleições, o carro da vereadora foi alvejado por dois tiros em Vila Isabel, na Zona Norte. O atentado foi executado por dois homens que interceptam o seu veículo, emparelharam com a janela de Tainá e atiraram. O carro da vereadora é blindado, fazendo com que ninguém tenha ficado ferido durante o ataque.

Joyce Trindade. Foto: Lucas Landau/Revista Claudia
Joyce Trindade. Foto: Lucas Landau/Revista Claudia
  • Joyce Trindade (PSD), Morro do São Bento, em Padre Miguel, e Cosmos

Joyce Trindade (PSD) foi eleita com 30.466 votos, a 10ª pessoa mais bem votada nesta eleição, a frente de personagens consagrados da politica carioca, como o ex-Prefeito César Maia—que ficou em 11°. Joyce é cria do Morro do São Bento, em Padre Miguel, mas, ainda muito pequena, se mudou com seus pais para o bairro de Cosmos, também na Zona Oeste. Na UFRJ, formou-se em Gestão Pública. Aos 24 anos, tornou-se secretária de mulheres do terceiro governo de Eduardo Paes.

Agora, aos 27 anos, em seu primeiro mandato como vereadora, ela pretende legislar para expandir a Ronda Maria da Penha e fortalecer a fiscalização dos direitos das crianças, adolescentes e idosos, em parceria com os conselhos tutelares. Outro ponto de sua plataforma é a inserção de mães e pessoas acima de 50 anos no mercado de trabalho, garantindo a igualdade de gênero nas oportunidades profissionais. Por fim, ela também deseja dotar de orçamento e de estruturas permanentes a Secretaria da Mulher.

Joyce vem do movimento estudantil e teve como uma de suas principais figuras de inspiração a ex-Vereadora Marielle Franco, cria da Maré, assassinada em 2018 na luta pelo direito à favela, à moradia e à terra.

  • Mônica Benício (PSOL), Conjunto Esperança, Complexo da Maré
Monica Benicio. Foto: Divulgação
Mônica Benício. Foto: Divulgação

Reeleita com 25.382 votos, 18° colocada entre os 51 vereadores eleitos, a vereadora Mônica Benício nasceu no Conjunto Esperança, umas das 16 favelas do Complexo da Maré. Em 2004, concluiu o ensino médio e matriculou-se no pré-vestibular comunitário do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM). Hoje, é mestra em arquitetura e tem especialização em violência e direito à cidade. Feminista e lésbica, tem uma trajetória marcada pela militância pelos direitos humanos e em defesa da população LGBTQIAPN+.

No ano de 2020, foi eleita a 11º vereadora mais votada da cidade do Rio de Janeiro. Sua atuação como vereadora foi fortemente pautada na luta por justiça por sua esposa, Marielle Franco, brutalmente assassinada em 2018, por sua defesa parlamentar do direito à moradia. Mônica atua na promoção de políticas públicas que garantam a inclusão social e a defesa dos direitos das mulheres e da população LGBTQIAPN+. Ela é presidenta das comissões de Cultura e de Defesa da Mulher. Seus projetos de lei enfatizam a luta contra as opressões de gênero no Rio de Janeiro. Em 2022, por exemplo, entrou em vigor a lei 7291/2022 idealizada pela vereadora, que instituiu o Programa Municipal de Enfrentamento ao Feminicídio. A lei é voltada à prevenção e ao combate ao feminicídio, o extremo da violência contra as mulheres.

Em sua campanha à reeleição em 2024, Mônica defendeu a necessidade da renovação por mais quatro anos de um mandato feminista, antifascista e popular. Ela tem como objetivo continuar viabilizando uma cidade que ofereça mais dignidade para toda a população, especialmente, para mulheres, LGBTQIAPN+ e moradores de favelas e periferias.

É importante notar que a mídia tradicional pautou a vitória de Monica Benicio, a viúva de Marielle Franco, em contraste com a derrota dos acusados pelo assassinato de sua esposa. Segundo reportou Lauro Jardim em sua coluna no O Globo, Kaio Brazão e Waldir Brazão não se elegeram, tendo juntos 14.575 votos, enquanto Monica Benicio teve 25.832 votos.

  • Salvino Oliveira (PSD), Cidade de Deus
Salvino Oliveira. Foto: Divulgação
Salvino Oliveira. Foto: Divulgação

Salvino Oliveira (PSD) obteve 27.062 votos, ficando em 27° lugar entre os eleitos para a próxima legislatura. Eleito pela primeira vez para o cargo de vereador, pretende levar para a Câmara a experiência adquirida como secretário de juventude do Rio de Janeiro no terceiro governo Eduardo Paes. Com 26 anos, nascido e criado na Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, Salvino tem bagagem na gestão pública e em movimentos comunitários. Formado em Gestão Pública pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), trabalhou como voluntário em pré-vestibular comunitário e participou de outros projetos voltados para educação. 

Segundo ele, sua “missão é trabalhar sonhos“. Ele destaca a importância de criar oportunidades para a promoção, o desenvolvimento social e econômico do município, com foco especial nas juventudes de favelas.

Salvino começou a ganhar destaque como colunista do PerifaConnection, uma plataforma que entrelaça a realidade com os sonhos, lutas e esperanças das comunidades periféricas. Antes de ingressar na política, trabalhou como assistente da Defensoria Pública e foi um dos fundadores do Projeto Manivela.

  • William Siri (PSOL), Campo Grande
William Siri. Foto: Blog de William Siri
William Siri. Foto: Blog de William Siri

William Siri (PSOL) foi reeleito com 19.872 votos, ficando na 28ª posição. Vereador desde 2021, é morador de Campo Grande, Zona Oeste do Rio e economista.

Na Câmara, é presidente da Comissão de Trabalho e Emprego e da Comissão Especial de Emergência Climática. Construiu dez relatórios, dentre eles, o de educação, resultado da fiscalização de mais de 150 escolas, e teve 18 leis aprovadas, com destaque para a lei que proibiu a suspensão do aluguel social durante a pandemia, beneficiando 4.000 famílias, e para a Lei da Cidade Esponja, para a prevenção de enchentes.

É cristão progressista e foi um dos fundadores da Caminhada pela Liberdade Religiosa na Zona Oeste. William Siri têm como principais propostas para este novo mandato a valorização do servidor público, educação de qualidade e preservação e recuperação do meio ambiente.

 

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  • Thais Ferreira (PSOL), Vaz Lobo
Thais Ferreira. Foto: Divulgação
Thais Ferreira. Foto: Divulgação

Thais Ferreira (PSOL) foi reeleita com 17.206 votos, 35ª colocada. Cria de Vaz Lobo, na Zona Norte do Rio, a parlamentar foi eleita como vereadora pela primeira vez em 2020. Seu mandato, conhecido como “mãedata”, trouxe como pautas centrais temas relacionados à garantia de direitos da infância e da maternidade. Líder comunitária, ativista e mãe de quatro pequenos, Thaís é autora de 108 leis ordinárias aprovadas na Câmara e responsável por instaurar a Comissão Especial de Combate à Violência e ao Racismo no Ambiente Obstétrico e o Estatuto Municipal de Promoção e Igualdade Racial no município. A vereadora ainda foi a primeira mulher a presidir uma sessão com seu filho no colo e também a primeira a tirar licença maternidade no legislativo carioca.

Ela foi uma das fundadoras de projetos voltados para mães e crianças em situação de vulnerabilidade, como o “Mãe&Mais“, que oferece educação em saúde para mães e crianças da periferia, e a campanha comunitária “Segura a Curva das Mães“, que atendeu mais de 2.000 mães em situação de vulnerabilidade durante a pandemia em 2020. Agora, reeleita, planeja continuar seu trabalho com foco na primeira infância, cultura, economia criativa, direito à cidade e educação, além da luta contra o racismo.

 

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Maíra do MST. Foto: Divulgação
Maíra do MST. Foto: Divulgação
  • Maíra do MST (PT), Jacarepaguá

Maíra do MST (PT) foi eleita para seu primeiro mandato com 14.667 votos, 44ª colocada. O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) conseguiu uma conquista histórica: eleger uma vereadora para a capital fluminense. A jovem é professora e historiadora pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), militante do Levante Popular da Juventude e do Movimento Brasil Popular. Segundo seu perfil numa rede social, seu mandato será comprometido com o combate à fome, em defender as cozinhas comunitárias, ampliar creches públicas, combater a violência contra a mulher e garantir que as favelas e periferias sejam as protagonistas na transformação da nossa cidade.

 

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  • Rafael Satiê (PL), Morro do Encontro, Complexo do Lins
Rafael Satiê. Foto: Divulgação
Rafael Satiê. Foto: Divulgação

Rafael Satiê foi eleito para seu primeiro mandato com 13.582 votos, em 47° lugar, pelo Partido Liberal (PL). Cria do Morro do Encontro, no Complexo do Lins, passará a compor a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Ele é analista político, especialista em comunicação e diretor de marketing. Pastor evangélico e missionário, ele entende a religião como eixo central de sua atuação política e de seus valores públicos. Em entrevista, o novo vereador localiza o início de sua relação com a política nas manifestações de 2013—as Jornadas de Junho.

 

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Confira abaixo a lista completa de vereadores eleitos na capital fluminense divulgada pelo TSE. A lista inclui o partido e a quantidade de votos dos eleitos:

CARLOS BOLSONARO (PL) – 130.480
MARCIO RIBEIRO (PSD) – 56.770
TAINÁ DE PAULA (PT) – 49.986
CARLO CAIADO (PSD) – 47.671
RAFAEL ALOISIO FREITAS (PSD) – 40.892
MARCELO DINIZ (PSD) – 39.967
ROSA FERNANDES (PSD) – 39.804
LENIEL BOREL (PP) – 34.359
FELIPE MICHEL (PP) – 31.773
JOYCE TRINDADE (PSD) – 30.466
CESAR MAIA (PSD) – 29.665
RICK AZEVEDO (PSOL) – 29.364
JUNIOR DA LUCINHA (PSD) – 28.743
HELENA VIEIRA (PSD) – 28.626
VERA LINS (PP) – 27.871
DIEGO VAZ (PSD) – 27.226
SALVINO OLIVEIRA (PSD) – 27.062
MONICA BENICIO (PSOL) – 25.382
FELIPE BORÓ (PSD) – 24.190
ZICO (PSD) – 23.319
POUBEL (PL) – 21.379
MARCIO SANTOS (PV) – 21.122
VITOR HUGO (MDB) – 20.660
TÂNIA BASTOS (REPUBLICANOS) – 20.424
TALITA GALHARDO (PSDB) – 20.352
LUIZ RAMOS FILHO (PSD) – 20.237
WELINGTON DIAS (PDT) – 20.147
WILLIAM SIRI (PSOL) – 19.872
JORGE CANELLA (UNIÃO) – 19.353
ÁTILA NUNES (PSD) – 19.191
INALDO SILVA (REPUBLICANOS) – 19.116
WILLIAN COELHO (DC) – 18.777
FLÁVIO VALLE (PSD) – 18.613
JAIR DA MENDES GOMES (PRD) – 18.509
THAIS FERREIRA (PSOL) – 17.206
TATIANA ROQUE (PSB) – 16.957
RENATO MOURA (MDB) – 16.278
MARCOS DIAS (PODEMOS) – 16.209
DR. ROGERIO AMORIM (PL) – 16.081
PAULO MESSINA (PL) – 15.977
FABIO SILVA (PODEMOS) – 15.846
PEDRO DUARTE (NOVO) – 15.404
FELIPE PIRES (PT) – 15.136
MAÍRA DO MST (PT) – 14.667
FERNANDO ARMELAU (PL) – 14.415
RODRIGO VIZEU (MDB) – 14.351
RAFAEL SATIÊ (PL) – 13.582
GIGI CASTILHO (REPUBLICANOS) – 13.492
LEONEL DE ESQUERDA (PT) – 13.325
DR GILBERTO (SOLIDARIEDADE) – 13.312
DIEGO FARO (PL) – 12.675

Sobre o autor: Fabio Leon é jornalista, ativista dos direitos humanos e assessor de comunicação no Fórum Grita Baixada.

Sobre o autor: Julio Santos Filho é bacharel em Relações Internacionais (UFF) e mestre em Sociologia (IESP-UERJ). Homem negro da Ilha do Governador, trabalha desde 2020 como editor no RioOnWatch. Em 2021, foi editor do Enraizando o Antirracismo nas Favelas, projeto medalha de prata no The Anthem Awards. 


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